4 Passos para fazer a gestão fiscal dos seus clientes 

A gestão fiscal é uma área fundamental para assegurar o cumprimento das obrigações de uma empresa. Afinal, pagar impostos, emitir notas fiscais e enviar declarações são atividades que fazem parte da contabilidade de uma companhia. Entretanto, para muitos gestores, essas são tarefas complexas e demandam tempo e dedicação. Nesse cenário, se faz presente a função […]

Gestão Fiscal

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A gestão fiscal é uma área fundamental para assegurar o cumprimento das obrigações de uma empresa. Afinal, pagar impostos, emitir notas fiscais e enviar declarações são atividades que fazem parte da contabilidade de uma companhia.

Entretanto, para muitos gestores, essas são tarefas complexas e demandam tempo e dedicação. Nesse cenário, se faz presente a função do contador para gerir a área fiscal da empresa. Portanto, é importante que você, contador, saiba como colocar essa tarefa em prática. 

Neste post, você entenderá o que é a gestão fiscal, qual é a sua importância e os 4 passos para aplicá-la junto aos clientes do seu escritório contábil. Acompanhe!

O que é gestão fiscal e para que serve?

Antes de conhecer os 4 passos para fazer a gestão fiscal dos seus clientes, é interessante entender esse conceito. Trata-se da atividade de gerir as obrigações tributárias de uma empresa, como o pagamento de impostos, a emissão de notas e a escrituração fiscal.

Para isso, o responsável pelo processo deve fazer o planejamento tributário, identificando o enquadramento mais adequado para o negócio — Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido. Ainda, ele deve entender as melhores oportunidades para minimizar a carga tributária.

Assim, a gestão fiscal tem como objetivo trabalhar de forma preventiva para evitar problemas com autuações fiscais e buscar soluções que garantam a saúde financeira da empresa. Ao mesmo tempo, ela garante o cumprimento das diversas obrigações do negócio. 

Qual a importância da gestão fiscal? 

Após entender o que é a gestão fiscal, você deve saber qual é a sua importância para uma empresa. A legislação brasileira prevê a tributação de todas as operações realizadas pelas companhias, como renda, compra, venda e lucro.

A falta de cumprimento dessas obrigações pode gerar investigações do fisco e levar a punições, como multas ou, até mesmo, prisão. Dessa maneira, é fundamental que a empresa esteja em dia com as suas responsabilidades fiscais.

Como existem diversos tributos com variadas faixas de cobranças para cada tipo de operação e porte da companhia, a administração dos recolhimentos pode ser complexa. Logo, uma gestão fiscal eficiente se torna um imprescindível para o negócio.

Além disso, essa atividade pode viabilizar a redução do volume de impostos a pagar por meio de práticas de elisão fiscal ou planejamento tributário. Assim, a gestão fiscal permite que a empresa suporte encargos menores perante o fisco, sem violar o ordenamento jurídico.

Por conta disso, o processo também contribui para assegurar a lucratividade da empresa, auxiliando em seu crescimento.

4 Passos para o contador fazer gestão fiscal dos clientes 

Você já compreendeu a importância da gestão fiscal no cotidiano de qualquer negócio. Assim, chegou o momento de entender como aplicá-la nas empresas dos seus clientes. 

Embora uma gestão eficiente não seja simples, é possível alcançá-la no dia a dia do seu escritório contábil com ajuda de 4 passos. Veja quais são!

1. Saiba enquadrar a companhia na natureza jurídica correta

O primeiro passo para fazer a gestão fiscal é entender em qual natureza jurídica a empresa se encaixa. Isso é importante, pois um enquadramento errado pode gerar uma carga tributária desnecessária para a companhia. 

Desse modo, as principais classificações oficiais que influenciam no regime tributário são:

  • sociedades anônimas;
  • sociedades mistas;
  • sociedades limitadas (LTDA);
  • cooperativas;
  • microempreendedor individual (MEI);
  • empresário individual (EI);
  • empresário individual de responsabilidade limitada (EIRELI);
  • microempresa (ME);
  • empresas de pequeno porte (EPP);
  • empresas de médio porte;
  • empresas de médio-grande porte;
  • empresas de grande porte.

Essas classificações determinam uma série de fatores, como limite de receita anual, capital social mínimo, número de sócios e de funcionários e tipos de operações realizadas. Elas podem, ainda, definir o regime tributário o qual a empresa pode escolher ou não.

2. Utilize os benefícios fiscais

Também é importante utilizar os benefícios fiscais. Eles permitem a redução ou a eliminação — direta ou indireta — de encargos tributários oferecidos pelo Governo para o incentivo do crescimento das empresas. 

Dessa maneira, esses benefícios permitem reduzir o custo de produção ou de operação, aumentando o lucro da empresa. Portanto, é preciso analisar a legislação para saber se a companhia do seu cliente tem direito a essas vantagens.

3. Faça o controle e a organização das notas fiscais

Além de cumprir a obrigação de emitir notas fiscais, é importante para o contador ter um controle sobre elas, separando-as em categorias de clientes e fornecedores, por exemplo. Essa organização permite o acesso facilitado desses documentos, que são utilizados para relatórios e métricas.

As análises desses indicadores e documentações permitem entender mais sobre a situação atual da empresa e planejar estratégias para o crescimento do negócio. Para automatizar essa e outras tarefas, você pode contar com uma plataforma completa de contabilidade, como a Osayk.

Na plataforma, o seu cliente emite notas fiscais eletrônicas NF-E e NFS-E, deixando-as registradas no sistema. Assim, tanto o escritório de contabilidade quanto a empresa terão acesso fácil a essas notas sempre que precisarem.

4. Desenvolva um planejamento tributário

No planejamento tributário, a empresa prevê e certifica que a carga tributária paga por ela está correta. Ademais, por meio dessa atividade é possível identificar maneiras de reduzir o pagamento de impostos de forma legal.

A seguir, confira o quais etapas seguir para desenvolver um bom planejamento tributário:

  • colete dados importantes sobre a empresa, como enquadramento tributário, atividades do negócio e tarefas administrativas, financeiras e contábeis;
  • estude e escolha o melhor regime tributário para a empresa;
  • analise o impacto dos impostos sobre o negócio;
  • encontre maneiras para reduzir o peso dos impostos sobre o preço final do produto ou serviço.

Após fazer o planejamento tributário do seu cliente, é importante que você faça a revisão constante para ajustar o que for necessário. Para isso, monitore os prazos e as metas e confira se os objetivos foram alcançados.

Vale dizer que todas essas atividades fazem parte da contabilidade consultiva — modelo no qual o contador tem uma atuação mais próxima da empresa. Desse modo, você participa da elaboração de estratégias e tomadas de decisão, ajudando a proporcionar melhores resultados aos clientes.

Como você viu, a gestão fiscal é essencial para a administração da empresa. Por meio dela é possível viabilizar a redução de custos e evitar problemas com o Fisco. Nesse contexto, o papel do contador é fundamental para a elaboração e execução de um planejamento tributário eficiente.

Quer saber como automatizar as tarefas do seu escritório e do seu cliente, otimizando a rotina e aumentando a produtividade? Conheça a plataforma contábil da Osayk!

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